quarta-feira, 9 de junho de 2010

Programa de Comemorações de Santo António de Lisboa - ACLUS/GEO

A ACLUS - Associação de Cultura Lusófona em conjunto com o GEO - Gabinete de Estudos Olissiponenses realiza  um programa de Comemorações de Santo António de Lisboa, cujo convite se anexa.

Maria Adelina Amorim

(Presidente da Direcção da ACLUS- Associação de Cultura Lusófona)
 
AS SESSÕES TÊM INÍCIO ÀS 18.00 HORAS

quinta-feira, 27 de maio de 2010

JORNADAS ANTONIANAS - PROGRAMA CIENTÍFICO - 13 a 29 de Junho de 2010

JORNADAS ANTONIANAS
13 a 29 de Junho de 2010

PROGRAMA CIENTÍFICO
Igreja do Hospital de Santo António dos Capuchos


13 Junho /17.30h
Conferência de Maria Adelina Amorim

17 de Junho/17.30h
Conferência de Isabel Dâmaso Santos sobre: "Efeitos curativos de Santo António - devoção, tradição, arte."

20 de Junho/17.30h
Conferência de Henrique Pinto Rema sobre: "Vida e obra de Santo António"

24 de Junho/17.30h
Conferência de Edilson Motta e Anete Ferreira sobre:

27 de Junho/17.30h
Conferência de Alexandrina Costa sobre: "Representações da Vida e Milagres de S. António"

29 de Junho/17.30h
Conferencia de Isabel Yglesias Oliveira sobre: "A presença de Santo António no Real Convento de Mafra"


Mais informações: CHLC/ Célia Pilão - Tel 963997916
Organização: ACLUS- Associação de Cultura Lusófona/ Faculdade de Letras/UL
Capelania do Hospital de Santo António dos Capuchos
Centro Hospitalar de Lisboa Central (CHLC)

sexta-feira, 30 de abril de 2010

CONFERÊNCIA

ACLUS
Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa
Dia 19 de Maio, 18 h
Sala 5.2. (Sala de Mestrados)

Uma frente avançada da colonização luso-brasileira na Amazónia setecentista: os régulos do sertão
pela Prof. Doutora Ângela Domingues
Instituto de Investigação Científica e Tropical - IICT)

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Concerto "Xodó, Canções Brasileiras para não esquecer"

Concerto "Xodó, Canções Brasileiras para não esquecer"
Luiza Sawaya, soprano; Nuno Ivo Cruz, flauta; Joe Coronado
Palácio Foz, Sala dos Espelhos
25 de Abril 2010 - 16.00h
Entrada Livre

segunda-feira, 22 de março de 2010








Em Abril...















Ciclo
"BICHOS E OUTRAS MARAVILHAS"
Coordenação do ciclo:
Maria Adelina Amorim
ACLUS- Associação de Cultura Lusófona/ Faculdade de Letras da Universidade Lusófona


10 Abril
15h

"Bichos e monstros ou a invenção das mirabilia"

Maria Adelina Amorim

"Mirabilia, Bestiários e Gabinetes de Curiosidades:
um lento cruzar de fronteiras"

Edilson Mota e Manuela Gonzaga

"A iconografia do Animal na Pintura Portuguesa"
Vítor Serrão


Local Museu da Cidade - «Cozinha Velha»

----------------------------------------------------------------

17 Abril
15h


"A significação dos animais na linguagem dos provérbios"
Maria João Coutinho e Símion Cristea

"Animais, mitologia e alegorias: da realidade à fantasia"
Ana Paula Correia

Bailado no Jardim
"O Capuchinho e o Lobo - Nova História"

com música de J. Strauss pela Companhia de Ballet para Além do Movimento
direcção artística e coreográfica de Manuela Varella Cid

Local Museu da Cidade - «Cozinha Velha»

sexta-feira, 19 de março de 2010

ROUSLAN BOTIEV E A EXPOSIÇÃO O HOMEM, COSMOS E MITOS, por Vítor Serrão


ROUSLAN BOTIEV E A EXPOSIÇÃO O HOMEM, COSMOS E MITOS.

Como se lê num texto promocional a propósito da obra do pintor Rousland Botiev, «no intervalo do Mundo e do Tempo, o Homem precisa de Mitos para construir uma gramática do Mundo». A série de doze desenhos a tinta da China sob o título O Homem, Cosmos e Mitos, exposta na Biblioteca da Faculdade de Letras numa iniciativa da ACLUS (Associação de Cultura Lusófona), vem clarificar esse entendimento das formas e coisas através de uma expressão artística em que a memória da História, o plano da espiritualidade e o lendário mitológico confluem através de uma linguagem dialectal.
O artista, um oirat russo-mongol nascido em 1963 na República Kalmyr, na Mongólia, é pintor, aguarelista e escultor com formação académica nas Universidades de Rostov e S. Petersburgo, e propôs-se desenvolver nestes seus desenhos um conjunto de percursos trans-memoriais que evocam a mais profunda tradição do seu povo. Assim, os quadros desdobram-se entre visões de idílio, referenciais budistas, sinais de caminhos de estrelas, o túnel do épico jangar, o primeiro Buda (o Avô Branco, o Senhor do Mundo), as flechas do futuro, até ao eclipse da lua na grande estepe, à rapsódia Jangar, às visões hiperbólicas do imperador, às sinfonias de amor e de viagem, tudo concebido sob o pano de fundo de um destino nómada que é o dos povos casaque, em que não faltam as canções jangares tocadas pelo domabarí e a borth, os traços de uma etnografia revivida, a homenagem constante ao cavalo e ao mítico pássaro protector, o Garde ou Garuth, bem como a escatologia dos medos ou as lendas da recriação, que remetem para um destino de guerra e de sonho, de combate e de partilha, de viagem e de descoberta.
Rousland Botiev mostra, principalmente, uma força de ideias, de retoma de memórias, de expressão genuína, que enlevam pelo sabor das histórias evocadas através das linhas, traços, manchas e sugestões formais dos seus desenhos, capazes de contar muitas experiências e revisitar muitas tradições da Mongólia profunda. Se a qualidade do desenho tem, por certo, uma espontaneidade que não esconde limitações técnicas, é certo que existe nestas obras uma força discursiva que assenta numa dimensão de autêntico, dimensão essa que se desdobra num referencial identitário onde se cruzam, também trechos da biografia do artista, e testemunhos da sua sensibilidade, com propostas sugestivas de evocação histórica mongol.
Março de 2010
Vitor Serrão

terça-feira, 16 de março de 2010

INSTITUIÇÕES QUE TÊM PROTOCOLOS DE COLABORAÇÃO COM A ACLUS

INSTITUIÇÕES QUE TÊM PROTOCOLOS DE COLABORAÇÃO COM A ACLUS

Arquipélago – Associação Cultural Lusófona
Associação Cultural Luso-Timorense
Associação Fernando Pessoa
Associazione Itália-Portogallo Napoli
Câmara Municipal de Bragança
Câmara Municipal de Vinhais
Casa-Memória de Camões/ Constância
Centro de História/ FLUL
Centro Nacional de Cultura
Departamento de Língua e Cultura Portuguesa/ FLUL
Escola Superior de Educação de Bragança
Instituto de Cultura Europeia e Atlântica (ICEA)
Instituto de Cultura Ibero-Atlântica (ICIA)
Instituto Internacional de Língua Portuguesa (IILP)
Instituto Internacional de Macau (IIM)
Instituto Superior de Ciências da Informação e da Administração (ISCIA)/ Aveiro
Jogos Olímpicos da Lusofonia
Observatório da Língua Portuguesa
Sociedade Histórica da Independência de Portugal (SHIP)

Porquê e como este Dicionário?


Porquê e como este Dicionário?

1- Porquê um Dicionário da Lusofonia?

Nas últimas décadas do século passado, mais propriamente depois da de 60 e, sobretudo, com o início das negociações para um acordo ortográfico, cuja primeira proposta foi debatida no Rio de Janeiro em Maio de 1986, tomaram lugar cada vez mais importante nos debates culturais a palavra “Lusofonia” e o seu projecto ou projectos, uma vez que ela tem sido olhada e interpretada de maneiras diversas.

Para se chegar a este estádio de entendimento da língua portuguesa como elo de ligação de um grupo de países, viveram-se antes as relações luso-brasileiras, entre 1930 e 1975, no acompanhamento de acordos e tratados de diversos tipos que previam dar corpo a ideias que vinham do início dos anos de 1900. Já se pensava então em estabelecer uma “Confederação”, “Aliança”, “Comunidade”, “Bloco” de fala portuguesa envolvendo também as colónias de África, mas sem se dar conta do que em tais solidariedades representava a Língua.

Era, sobretudo, o espírito “atlantista” o grande elo motivador, mas rapidamente se percebeu, pelo resultado pouco significativo das intenções gerais, e dos tratados com o Brasil que, de todas as tentativas para a constituição de uma comunidade de nações, o vínculo mais forte era o da própria língua, usada por uns como materna, por outros como oficial. Conclusão, entretanto, já tirada por outros países, nomeadamente pelos de língua francesa.

É que uma união feita na base da geografia, do regime político ou da religião obriga a alinhamentos de diversos tipos, de carácter transitório, ao passo que a do uso de uma língua comum é permanente, não obriga a nada e tudo possibilita.

Essa vantagem da língua tornou-se mais forte e persuasiva logo que se verificou que nem a existência de uma língua oficial prejudicava as línguas nacionais de cada país, nem estas aquela, antes se completavam nos diversos planos da comunicação em geral, e dos usos internacional e científico.

Assim, foi ganhando terreno, a pouco e pouco, a ideia de Lusofonia, corporizada pelos oito países e regiões que têm ou tiveram a língua portuguesa como língua materna, oficial, ou de adopção, conforme se expõe na entrada “lusofonia” deste Dicionário.

A ideia de se organizar o Dicionário Temático surgiu nos anos 80, no grupo que dirigia e integrava o Instituto de Cultura e Língua Portuguesa ( ICALP), sucessor do Instituto de Alta Cultura, e que hoje se chama Instituto Camões. Projecto esse herdado especialmente pela Associação de Cultura Lusófona (ACLUS) que, entretanto, no ano de 2000, se constituiu e sediou na Faculdade de Letras de Lisboa.

Não foi possível, nessa fecunda década de 80, pôr em prática o sonho do Dicionário, mas o tempo amadureceu as ideias, e as mudanças políticas decorrentes sobretudo da independência das colónias portuguesas de África, em 1975, e a adopção do português como língua oficial e, em certas áreas, materna, nesses novos países, criaram as condições propícias para a formação da Lusofonia e, consequentemente, de iniciativas que a favorecessem.

Assim, os elementos nucleares da equipa ICALP dos anos 80 e da ACLUS actual lançaram-se à tarefa de contribuir, ainda que modestamente, para a teorização e prática da ideia lusófona, através de iniciativas diversas de que o Dicionário Temático da Lusofonia (DTL) é a expressão maior.

Ideia e projecto que assentam no convencimento de que, nesta hora de globalização e multiculturalismo, a consolidação dos laços linguísticos e histórico-culturais de séculos, que unem um grupo de países, os ajuda a fazerem face às pressões exteriores de outros grupos, descaracterizadoras da sua diferença valorativa.

2- Estrutura e guia de consulta. Os autores.

É vasta a diversidade das matérias tratadas, privilegiando-se, no conjunto, quanto respeita à língua e à cultura partilhada e própria.

Perspectiva que resulta da própria natureza da Lusofonia, porque foi a língua que juntou os interlocutores para tudo o que entenderem decidir, incluindo deliberações de carácter económico e político, pelo que o primeiro esforço a fazer é o do reforço da comunicação e do diálogo.

Sob o aspecto prático, como Dicionário que é, o DTL foi organizado respeitando-se o processo universalmente adoptado para facilitar a consulta: o da ordem alfabética construída sobre as palavras-chaves dos temas. Ordem alfabética que se estende também a alguns desenvolvimentos de uma mesma entrada, no caso especial dos países e regiões .

Nas bibliografias finais de cada verbete, os apelidos antecedem os nomes.

Para mais rápida consulta dois índices alfabéticos, um de vocábulos relativos aos temas, e outro de siglas para a identificação dos autores reforçam a ordenação.

Por outro lado, como se trata de um dicionário temático de tipo enciclopédico, que não exige sequenciação cronológica ou geográfica, é posto à disposição do leitor, o organigrama que presidiu à concepção geral e às escolhas temáticas, com o objectivo de se evidenciar a lógica da multiplicidade das entradas, sempre entendidas na perspectiva dos interesses lusófonos, directos ou indirectos.

Quanto aos autores, e obedecendo a uma prática hoje entendida como essencial em qualquer enciclopédia ou dicionário enciclopédico, todas as entradas são assinadas, da autoria de especialistas universitários e de diversificadas formações, acrescidas de outras, em número ínfimo, redigidas pelo nosso Secretariado, por serem de simples divulgação informativa.

Explicitando as iniciais que encerram as entradas e respectiva bibliografia, uma lista de autores se acrescenta no fim do volume, com a indicação sintética da sua formação e funções, acompanhada de uma bibliografia de três obras ou artigos considerados importantes nessa bio-bibliografia . Prática esta que tem por objectivo não só apresentar o autor, mas também servir de indicação para possíveis diálogos com os leitores.

O elevado número e diversidade de autores -cerca de 350-,  representando os oito países e regiões lusófonas mais importantes (Galiza, Goa, Macau, Casamansa), entrou dentro dos objectivos metodológicos programados desde o início, pois queríamos que fossem os especialistas naturais dos países e regiões em causa a redigirem os seus próprios verbetes. A este grupo juntaram-se também investigadores internacionais especializados em temas complementares.

Em matérias não portuguesas, só quando não foi possível ou exequível (dada a dificuldade de comunicações intercontinentais ou a ausência de estruturas de investigação, especialização e outras capazes de dar resposta), é que recorremos a redactores portugueses.

Por outro lado, das diversas formações dos autores e da consequente complementaridade de pontos de vista, às vezes diferentes, resultou uma situação compósita e de alguma assimetria, que novas edições tornarão menos acentuada. E ainda o benefício de uma diversidade complementar de vozes e sensibilidades culturais, traduzida em diversidade de estilos e de norma linguística. Sem prejuízo da objectividade, esta diferença, em relação a publicações semelhantes, acrescentou à informação um valor de testemunho, sobretudo nas entradas que não são de simples teor informativo por indiciarem perspectivas dignas de serem tidas em conta, porque vividas em situações problemáticas. Nesta mesma óptica, os autores dos verbetes tiveram toda a liberdade de expressão, pelo que os textos,  no que toca aos seus conteúdos e pontos de vista são da exclusiva responsabilidade dos mesmos.

É este Dicionário, segundo julgamos, a primeira tentativa de sistematização de informações múltiplas sobre o que é e caracteriza a Lusofonia, em processo de construção.

Estamos certos de que, em edições futuras, o natural debate que certamente acontecerá sobre pontos de vista e temas aqui tratados, contribuirá para uma melhor e mais completa visão dos temas e problemas expostos, até porque continuaremos a acompanhar e aperfeiçoar este empreendimento, de sua natureza vasto e complexo.

Dentro da mesma lógica, regozijamo-nos com as excelentes colaborações da Faculdade de Letras de Lisboa, e do Instituto Camões o qual, durante três anos, financiou a estruturação desta obra colectiva, e promovo a sua edição, como prestigiada Instituição que cumpre o seu objectivo de ajudar a construir a Lusofonia.



Fernando Cristóvão

CICLO AMAZÓNIA/AMAZÓNIAS


CONVOCATÓRIA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA


TORNAR-SE SÓCIO


ACLUS - Corpos gerentes


O que propomos:


ACLUS, Associação de Cultura Lusófona

Quem somos?